Muito falo de amor, mas pouco falo de como o efeito desse sentimento pode ser avassalador na vida de alguém. Inclusive na minha. Aqui, meu amoor sem filtro. Repito, essa é uma conversa sobre amoor sem filtro algum. Tudo o que vier a minha mente, será digitado, levemente polído para ajudar no SEO deste site. Apenas isso. Confesso que esse será um desabafo carregado de autossabotagem. Alguns pensamentos desses, eu já desmistifiquei e é capaz que eu mesma me contradiga no decorrer da publicação. Ao mesmo passo que, talvez você se sinta confuso e sufocado. Por que são muitas frases. Mas, é só uma fatia do que a minha mente consegue pensar em questão de segundos. Realmente sufoca. E é por isso que escrever é minha melhor ferramenta para transmutar isso.
Meu eu antes da amoor
Se o tempo do mundo pode ser dividido entre antes e depois de Cristo, pego permissão para dividir meu próprio tempo de vida como antes e depois da amoor. Quer dizer, se eu for bem sincera, a amoor nem era amoor quando tudo começou. Mas, vamos lá. Um assunto por vez. É bem difícil organizar minha mente sem filtro assim. Respira, respira, respira. A amoor nasceu na minha vida por volta dos 20 anos. Cedo, né? Se a gente for pensar que foi o que me deu um propósito de vida, é bem cedo. Afinal, a maior parte das pessoas vive anos a fio sem que seja fácil de compreender o que realmente veio fazer na Terra. Eu já comecei a devanear, peço perdão, mas to rindo muito. Esse negócio de sem filtro não vai prestar.
Enfim, quando adolescente eu acreditava zero em amoor. De verdade, pra mim, era coisa dos filmes. E, provavelmente se você me conhece em vida (leia ‘fora do blog’), sua percepção sobre minha versão do passado deve ser um tanto quanto errada. Eu não era a garota fofinha dos livros e filmes de romance. Eu era a garota que queria ser descolada por andar com as caras. A garota que não era fresquinha. E, obviamente, a garota que abominava TUDO que tinha um teor fofo e meloso. Eu odeio Crepúsculo até hoje. Vi o filme com DOZE anos e tentei ler o livro, mas não passei da metade. Me julguem, é mel demais pra mim. E sim, eu trabalho escrevendo histórias de amoor. Só que são histórias reais, com os trancos e barrancos, sem tanta purpurina.
Meu eu antes da amoor: parte 2
Juro que uma vez teve um crush que me prometeu fazer eu acreditar em amoor. Tô rindo até hoje, por que não sei nem por onde anda. Que dó. Acho que o nome era Matheus, Marcelo, sei lá. Sei que ele era de Minas e era uns aninhos mais velho que eu. Acho que eu era adolescente, lá pelos 15 anos e ele tinha uns 20, 21 anos. Querido, se você estiver lendo isso, você me dedicou Hey There Delilah e esse é o mais perto de vivermos a sua fanfic que chegamos. Espero que você não fique chateado de ser exposto, mesmo que eu nem lembre seu nome direito. Nessa época eu namorava com meu primeiro namorado, ainda escondido dos meus pais e o abuso psicológico nem tinha avançado muito. Aos 20 anos, quando comecei o escuto histórias de amoor, aí sim eu tava DESACREDITADA.
Primeiro namoro abusivo, duas histórias doloridas com crushs diferentes, segundo namoro indo de mal a pior. Enfim, caos. Eu comecei o projeto por que meu professor confiou a missão em mim. Não por que eu era fanfiqueira. Eu juro que, na realidade, eu achava que amoor romântico era uma grande criação dos filmes e livros. Eu nunca quis casar. Nem encontrar meu grande amoor. Nem sequer tinha esperança de ser feliz em um relacionamento amoroso. Eu só queria ser feliz profissionalmente. Fazer algo que enchesse meus olhos. Eu queria respirar minha vida profissional, só isso. Queria ser a pessoa rica, que adota várias crianças e oferece todo o amoor que guardou no passar dos anos da vida de solidão. Ok, talvez eu sempre tenha sido meio fanfiqueira. Eu só não era a fanfiqueira do amoor. Eu era a fanfiqueira da solidão e tava bem com isso.
E o depois?
Esse texto ta enorme e eu sei que ninguém mais tem muito saco para ler. Aliás, muito menos um texto que parece um mergulho em um mar de ansiedade. Mas, vai ter parte dois, por que eu juro que tudo isso aqui faz parte de um processo de cura. E, principalmente, com o objetivo de ajudar outras pessoas como eu por aí. Se você estiver lendo isso até aqui e repensando sua visão do amoor romântico, completamente sem filtro, eu já to feliz.
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