Autor: Letícia Simoni Junqueira;
Editora: Blogbooks;
Páginas: 148;
Sinopse: “É pra ser divertido, não é pra ser um parto.” Pode ser esse o lema da Letícia Simoni Junqueira, jornalista e artista gráfica que alimenta o blog Chátice desde 2003 e tem opiniões legais sobre várias coisas desde sempre. Convivendo com ela – no meu caso, há algumas décadas – ou conhecendo-a através deste livro, cujos textos foram retirados de seu blog, a gente percebe que ela corre o risco de ter mesmo razão. (Skoob)
Em janeiro de 2015, ganhei o livro Chá-tice, de uma forma inesperada, do meu amigo Tiago Lobão, autor do “O pretérito presente do subjuntivo”, (vocês já enjoaram de ouvir falar dele por aqui? -só por curiosidade-). Inclusive, reler o seu livro na virada desse ano, me deu saudade de ler Chá-tice. Mas, como foi um livro que me marcou muito, não é dificil sentir saudades. De vez em quando lembro de um trecho que faz sentido e que melhoraria minha vida no momento em questão. Portanto, resolvi publicar a resenha, para que nossos leitores novos tenham interesse em ler tudo que a Lê escreve.
Adoro o nome e o design simples, porém fofo, do livro. Chá-tice chegou em boa hora, na época. Eu ia enfrentar horas de viagem de ônibus em poucos dias e não tinha nada para passar o tempo. O livro coube como uma luva, preenchendo minhas longas viagens com doses de Chá-tice, que de chatice só tem o nome (fico feliz em informá-los isso). Vocês não fazem ideia de quantas boas doses de riso, de reflexão e admiração (pela autora) esse livro trouxe.
Chá-tice era um blog que virou livro em 2011
Chá-tice compila posts de 2003 até 2010. É daquele tipo de livro que carrega feminilidade, mas não tem nenhuma contra indicação para os rapazes. Pelo contrário, seria excelente se eles lessem e percebessem que tem muita mulher que não precisa de frescura para viver e luta pelo intelecto ao invés de só pensar em maquiagem. Para minha surpresa, me identifiquei muito com a Letícia e consegui me encaixar em muitos trechos do livro. É daqueles livros que você arrasta para todo lugar. Para horas de espera no aeroporto, viagens longas, tardes tranquilas no jardim do Museu do Ipiranga ou no Parque da Luz (olha eu dando dicas de lugares para ler). Quem sabe até naquela sala de espera do consultório médico (mas espero que você não esteja precisando visitar medico algum!).
É complexo falar sobre alguém que abriu sua vida em um blog, não tem o que julgar. Ou você gosta do que lhe foi exposto ou acha um saco. Só que a Letícia consegue escrever de uma forma que você se sente parte da vida dela, como um amigo, tornando a leitura de Chá-tice deliciosa. Então é isso, ponha os fones de ouvido, aumente o som do indie rock e deixe Letícia conquistar você! Boa leitura.
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