Coisa mais linda: primeiras impressões da série brasileira

Gênero: drama;
Ano: 2019;
Roteiro: Giuliano Cedroni, Heather Roth, Pati Corso;
Direção: Caito Ortiz, Hugo Prata, Julia Rezende;
Sinopse: Maria Luiza é uma jovem conservadora com pais rígidos que é abandonada pelo marido no Rio de Janeiro. Determinada a ficar na cidade, ela abre um clube de bossa nova e faz amizade com um grupo de moças liberais e feministas, que mostrarão a ela toda a revolução sociocultural que aconteceu ao redor do mundo nos anos 50. (Filmow)

A série lançou na última sexta-feira (22)

São poucas as produções brasileiras, das que eu assisti, que me fizeram realmente feliz. Inclusive, a última delas foi uma série da Globo, Justiça, que é maravilhosa mesmo. Mas, quando vi o primeiro trailer de Coisa mais linda, no dia do lançamento, não me chamou a atenção de cara. Só que, quando vi uma cena de discussão entre as personagens principais no instagram, resolvi dar o braço a torcer e começar a ver a série. Ainda estou nos primeiros capítulos e tem muitoo chão pela frente, mas já quero compartilhar um pouco sobre as primeiras impressões que Coisa mais linda me deu. 

A trama acompanha Malu, uma paulista que está mudando para o Rio de Janeiro, para encontrar o marido. Além disso, eles estão realizando o sonho de abrir um restaurante juntos. Só que, ao chegar lá, Malu encontra um apartamentinho abandonado e um restaurante entregue as traças. O marido fugiu com toda a grana e ela vai precisar enfrentar muita coisa para realizar seu sonho. Isso tudo na década de 50. Ou seja, a série aborda muito machismo e situações complicadas que as mulheres passavam na época. E que nem são tão diferentes das que passamos hoje em dia. 

Mulheres unidas jamais serão vencidas

Malu se une a outras 3 mulheres. Lígia, sua amiga de infância que tem um marido PÉSSIMO. Thereza, que é jornalista e tem um marido que apoia tudo o que ela quer fazer da vida. E Adélia, que era faxineira e vai ser sua sócia no empreendimento. Além delas quatro, temos Helô que está saindo da vida de modelo para ser jornalista e várias outras coisas vão desenrolar a partir disso. A série, além de abordar muito o machismo da época, também mostra como a união entre elas faz a força. Também mostra as diferenças de classes e cores. Malu, como era uma menina rica, é muito esnobe. E em certos momentos, apesar de você admirar a coragem dela, dá vontade de dar uns tapas na personagem. 

Por que ela só sabe pisar nas pessoas que ajudam ela. Dessa forma, a série tem tudo para ser um sucesso e debater temas muito relevantes. Tenho boas expectativas e espero que ela seja renovada por bastante tempo. Não cheguei a ver a série 3%, outra trama brasileira na Netflix, que também tem ótimas críticas. Mas, Coisa mais linda, renova as esperanças em criações brasileiras. Vamos ver no que vai dar!