Em novembro de 2016, pouco antes de participar de um concurso de bandas autorais, cinco amigos criaram a banda Darmma. A banda portovelhense, conta com os integrantes: Gustavo Bonfante (vocal), Rafael Izidoro (vocal e guitarra), João Marin (baixo), Tiago Santos (vocal e teclado) e Pedro Fernando (bateria). Agora, com menos de 2 anos de banda, a Darmma está com o primeiro álbum de estúdio, todo autoral, em fase de produção. O som deles conta com influências da música internacional e percorre entre os gêneros pop, blues, rock e funk americano.
De acordo com eles, Darmma vem do conceito “Dharma”, do hinduísmo e budismo, que significa “o propósito ou o norte da vida”. As composições, escritas por Gustavo Bonfante, foram inspiradas pelo seu background em relação a sua vida amorosa. Assim, se você gosta de um bom drama, vai amar as composições dele. A banda também se apresenta na noite de Porto Velho. Portanto, além do som autoral, o repertório musical ainda é composto por grandes ícones da música contemporânea, como Amy Winehouse, Adele, Maroon 5, Bruno Mars e Beyoncé.
Como surgiu a banda?
Bom, a ideia já era antiga. No começo de 2016, o João e o Pedro conversaram com o Gustavo para tentarmos desenvolver algum projeto. Mas, isso acabou ficando em standby, por causa da participação do Gustavo em um reality show de música em São Paulo. Depois que ele voltou, nos reunimos de novo e as coisas foram caminhando para que a gente se unisse ao Tiago e ao Rafael. Sendo que eles já faziam parte de uma outra banda, a Par de Sais. Nos reunimos na casa do Gustavo, com um violão e conversamos sobre o que a gente queria fazer. Aí começamos a traçar o norte pra nossa primeira composição. Depois disso, nos reunimos em estúdio, fizemos um ensaio e as coisas fluíram MUITO bem.
Tão bem que decidimos entrar num concurso de bandas autorais. Onde ficamos em terceiro lugar, com menos de um mês de banda. O que acabou parecendo ser um sinal, de que tudo tava indo no caminho certo.
Quais são as principais influências de vocês?
Bom, é difícil resumir isso. Todo mundo, dentro da banda, tem o gosto musical muito diferente. Eu, Gustavo, gosto muito de pop, blues e jazz contemporâneo. E tenho a Amy Winehouse como uma ídola para mim. Os meninos já navegam mais nas vertentes do rock, especialmente nos gêneros mais modernos. Acreditamos que são influências muito complementares e que dão uma cara muito diferente para o nosso som.
Como é o processo de composição da banda?
Isso muda de música para música. Mas, geralmente é sempre um trabalho colaborativo. As letras e a maioria das melodias de voz, foram feitas pelo Gustavo. Enquanto grande parte das melodias de base no teclado e da guitarra foram feitas pelo Tiago e pelo Rafael. O Pedro dá a dinâmica da música pela percussão, enquanto o João adiciona peso com o baixo. Além de ser o responsável por criar a maioria dos riffs das cordas que a gente usa. No final das contas, todo mundo dá um pouco de si para fazer um som mais singular possível.
As famílias de vocês apoiam a escolha de estarem no mundo da música?
Sim! O que ocorre é sempre o medo. A carreira é sempre uma coisa incerta, não tem como falar que a gente vai decolar. Mas, também não tem como dizer que a gente não vai! Hahaha Porém, por trás desse receio, existe a fé no nosso trabalho e no nosso esforço. A gente já tem isso dentro da gente e acreditamos muito que temos a capacidade para tocar as pessoas. E a família acaba sentindo isso também.
Vocês acham que ainda falta espaço para as bandas autorais em Rondônia? A mídia local da força e incentiva bandas que fazem parte da cena independente?
Sim! Infelizmente, a nossa cena autoral não foi reconhecida durante muito tempo. Mas sentimos que as coisas tem mudado. Depois da Versalle ter ficado mais conhecida por causa do reality show, as pessoas começaram a prestar um pouco mais de atenção nos artistas daqui. Isso inclui a mídia. Há pouco tempo atrás, era pouco comum ver músicos dando entrevistas em programas locais, tento matérias direcionadas exclusivamente para o material deles. Tivemos um reality show local que celebrou os artistas daqui e isso foi um passo imenso em comparação ao que era há alguns anos atrás. Além de as casas de show e casas de cultura terem percebido esse avanço e celebrado isso também, graças ao bom Deus. hahaha
Vocês acreditam que presença de palco é um diferencial ou é uma obrigação?
Acreditamos que seja mais um aprendizado do que uma obrigação. Mas, com certeza, é um diferencial. O palco é um lugar que intimida muito. Porém, com o tempo e com a confiança que a gente tem um no outro, as coisas começaram a fluir com mais tranquilidade e naturalidade. Permitindo que os aspectos da presença de palco e performance fossem mais desenvolvidos.
Qual foi o show mais marcante e qual vocês gostariam de refazer se tivessem chance?
O melhor show foi o de Cacoal até agora. Foi a primeira vez que a gente tocou fora de Porto Velho e o público recepcionou a gente muito bem! Foi uma noite louca. Mas, acho que não teve nenhum show que a gente gostaria de refazer. Experiências ruins no palco também ensinam. Acho que a única coisa que a gente pensa é que seria muito legal se, no começo, a gente tivesse a experiência que a gente tem agora. Só que esse crescimento faz parte, construir a confiança e o feeling entre a banda é necessário.
Qual o próximo passo que querem dar com a banda?
Queremos (e vamos!) lançar em breve nosso primeiro trabalho em estúdio! Essa é a nossa prioridade e a gente tem fé que as coisas vão andar ainda mais rápido a partir daí!
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Fotos: Mosh! Crew
3 Comments
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Darmma é uma banda que tem o mundo pela frente pra conquistar, o show que fizeram em Vilhena deixou uma par de gente de queixo caído! Faço parte desse meio musical e sempre escuto bandas aleatórias que se apresentam aqui na cidade, mas fazia muito tempo que não me arrepiava com uma música e detalhe, era autoral.
Sucesso pros boys, espero reencontrá-los em breve.
Ah, que incrível Gabi! É muito bom ver o cenário musical do nosso estado ganhando representantes tão bons né? Vamos torcer muito pelo sucesso desses lindos.