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Love: uma série sobre relacionamentos reais

10 de agosto de 2018

Gênero: comédia, drama, romance;
Ano: 2016;
Roteiro: Alexandra Rushfield, Ali Waller, Brent Forrester, Dave King (XLIII), Judd Apatow, Lesley Arfin e Paul Rust;
Direção: Dean Holland, Joe Swanberg, John Slattery (I), Maggie Carey, Michael Showalter e Steve Buscemi;
Sinopse: Netflix e a Legendary Television anunciaram a produção de uma nova série original que ficará disponível em todos os territórios da Netflix em 2016. A série se chamará Love, e contará a história de Gus (Paul Rust, de “Eu Te Amo, Cara”, Beth Cooper e Bastardos inglórios) e Mickey (Gillian Jacobs) em suas jornadas pelos prazeres e humilhações da intimidade, do comprometimento e de outras coisas que preferiam evitar. Jacobs ficou conhecida como a Britta da série Community. (Filmow)

Mickey e Gus, o casal improvável 

Love é daquelas séries que parecem bobas, sabe? Que você não dá muita importância quando passa por ela no catálogo da Netflix. Mas que, após você dar uma chance e clicar no play, te conquista com muita facilidade e ainda joga um bocado de verdades e lições na sua cara. A trama gira em torno de um casal, desde o momento em que eles se conhecem e vão aprofundando o relacionamento. Além, é claro, de abordar os problemas que todo relacionamento tem. Entretanto, Mickey e Gus não são o tipo de casais comuns em que estamos acostumados a ver nas produções.

Enquanto Mickey é totalmente dentro dos padrões, loira, magra, olhos claros, popular, festeira e afins. Gus é um clássico nerd. Óculos, roupas xadrez, não é exatamente o cara mais gato do rolê e coisas do tipo. Só que, assim como as pessoas na vida real, Mickey e Gus tem questões muito mais profundas para serem debatidas na trama. Ela é viciada em álcool, drogas e sexo e está na busca de conter todos esses vícios. Enquanto isso, Gus é um cara frustrado por não conseguir iniciar sua carreira como roteirista. Ele também tenta segurar as emoções e ser legal com todo mundo o tempo todo, mas quando explode é um caos. E talvez, essa profundidade nas personalidades, seja o ponto mais legal da série.  

Mickey, Gus e o relacionamento real

Love camufla suas reais intenções, na classificação de comédia dramática. Na verdade, ela é um bom retrato da vida adulta. Onde, todos nós estamos até o pescoço de sonhos, com 0 iniciativas de concretizá-los. Cheio de medos. Principalmente de se envolver e dar o coração para uma outra pessoa. Afinal, todos esses rótulos de relacionamento só fazem que mais pessoas fiquem com vontade de repelir isso. E aí ficamos naquele limbo, em que estamos apaixonados, mas não queremos demonstrar por que não é algo sério ainda. Mas também, ficamos evitando tornar sério de verdade, por que é muita responsabilidade.

Por ser uma trama muito fiel a realidade, sem príncipes encantados e relacionamentos perfeitos, Love tem muito carisma e consegue fazer a gente se aproximar dos personagens com facilidade. Brigas bobas, relacionamentos infantis no meio da vida adulta, ciúmes e todas essas coisas são, de fato, bem presentes na série. É uma trama gostosa de acompanhar e que vai dar uma série de porradas na sua cara. Afinal, nos paramos de idealizar romances perfeitos, para assistir a realidade retratada em uma série. Amei e super recomendo!

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