Patrinando

O show da minha vida

2 de julho de 2019

A minha banda favorita é o Queen, isso não é nenhum segredo. Ouço realmente todo santo dia. Embora eu tenha nascido após a morte do Freddie Mercury, sempre quis ir em um show da banda. Afinal, depois disso, o Queen continuou a tocar, homenageando o inesquecível vocalista, e sempre convidando diferentes cantores para completar a banda.

Em 2015, a banda anunciou uma turnê em conjunto com o Adam Lambert, quem atualmente assume os vocais. Fariam uma apresentação em São Paulo e no Rock in Rio. Obviamente fiquei louca para ir. E conseguir ir. A emoção foi indescritível: não conseguia acreditar que estava vendo Brian May e Roger Taylor bem na minha frente, que minhas músicas favoritas estavam sendo tocadas ao vivo. Quando começou os primeiros acordes de Under Pressure, senti que estava no paraíso.

O show inteiro foi repleto de emoção. Na hora em que tocou Love of My Life, Adam Lambert se retirou do palco e Brian May assumiu o vocal, quase recriando o icônico momento do Rock in Rio de 1985 em que a multidão brasileira entoou a música e deixou a banda, principalmente Freddie, extremamente surpresos. Queria chorar, gritar, rir.

Para mim, música é transcendental e sinestésica. Eu não só ouço, mas também sinto, danço, muda meu humor. Quando me deixo levar pela música em um show é um ritual energizador. Vale muito mais a pena para mim frequentar apresentações musicais do que um culto religioso, por exemplo. Música é minha religião. Não me sinto bem indo em igrejas ou lugares do tipo.  A energia do ambiente me aterroriza. Mas em um show, a sensação que tenho deve ser parecida com a de uma pessoa que tem fé forte no divino, seja qual for. É inefável. Ou qualquer outro adjetivo diferente.

 

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