Essa coluna possui uma base em tudo que vivencio e converso durante a semana. Pequenos assuntos, teorias e coisas que acabo absorvendo enquanto ando por aí ou vejo minhas redes sociais. É algo extremamente pessoal e reflete muito os pensamentos que vivem dentro dessa cabecinha que vive nas nuvens. Eu nunca fui muito boa em demonstrar as coisas, mas aos poucos a gente aprende que algumas coisas precisam ser compartilhadas e outras guardadas.
Compartilhamos nossas vidas o tempo todo. Seja em uma rede social ou quando nos relacionamos com outra pessoa. Nossos momentos estão se tornando ao público e não sabemos, mas isso influencia diretamente em outras pessoas. Quem você adiciona no seu facebook? Quem você segue e curte no instagram? O quanto isso afeta a sua vida e as coisas que você decide consumir, está tudo ligado no final das contas.
De uns tempos pra cá, tenho evitado seguir pessoas que afetavam a maneira como eu me enxergava no espelho. Pessoas que amplificavam a busca pelos padrões de beleza, que faziam você desejar coisas que te dão destaque, mas que são apenas um dinheiro jogado fora. E depois que estabeleci essa regra para as coisas que visualizava na internet, eu me vi valorizando coisas mais importantes. Além disso, aprendi muito sobre amor próprio e isso mudou totalmente minha mente.
Em um mundo conectado, desconectar-se por alguns minutos é viver.
Tarliso Doria da Silva
É difícil viver como algumas pessoas demonstram nas redes sociais, ninguém é 100% daquilo que posta. Todo mundo tem seus momentos bons e ruins, mas ninguém gosta de demonstrar seu ponto fraco por aí. Acima das aparências, somos todos humanos e não somos imunes aos altos e baixos da vida. Então, vale a pena parar e analisar quem está do outro lado das fotos que vemos por aí.
Pra mim, a real felicidade vai além das imagens que podemos compartilhar por aí. Até parece propaganda de final de ano, mas as situações que dividimos na vida real possuem um valor incrível. Não precisamos de muita coisa para melhorar absurdamente o dia de alguém. Então, fica aqui minha sugestão para esse final de ano: desconecte-se. Tire o dia para viver o sol lá fora, conversar pessoalmente com alguém ou dançar a sua música preferida. Se liberte das redes sociais e lembre-se que existe um mundo aqui fora que precisa ser compartilhado e vivido todos os dias.
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